O felatio e a sodomia evitam eficazmente a gravidez.

De facto há textos notáveis...
Só mesmo um deste calibre para animar a minha disposição neste fim de semana...
Abençoados os pobres de espírito...
O felatio e a sodomia evitam eficazmente a gravidez. Só que o preço a pagar é capaz de ser altíssimo.
Aliás, bom fim de semana a todos...

Kiwi!

Foi o primeiro vídeo que vi (e que gravei como favorito) no youtube. Enjoy it!

Das Boot (A Odisseia do Submarino U-96).

Filme longuíssimo (mais de 3 horas, na versão director's cut) e interessantíssimo sobre o absurdo da guerra, na visão de um punhado de marinheiros encerrados num caixão de aço, imerso, algures no Atlântico. Como curiosidade refira-se que foi, salvo erro, o primeiro trabalho de Wolfgang Peterson, antes de rumar aos USA, onde a sua carreira seguiria rumos mais comerciais e menos interessantes. A ver (ou rever). Para quem queira saber mais sobre o tema sugere-se http://uboat.net/.

Banda sonora de fim de semana

Menomena - Wet and rusting.mp3

Pode-se ouvir parte do último álbum da banda, intitulado "Friend and foe", de onde foi retirado este tema, em streaming aqui.

Divas da minha vida

Siouxsie Sioux

Casanostra.

Este post tem origem numa factura abandonada, encontrada já tardiamente num casaco abandonado, ontem ao final do dia. Por vezes, por motivos profissionais, sou obrigado a levar fornecedores (em particular estrangeiros) a jantar/almoçar fora. Até aqui nada de novo, é comportamento corrente em muitas actividades profissionais. Algum tempo atrás surgiu-me um fornecedor nessa situação, italiano, que desejava “ardentemente” jantar decentemente comida da “mãe pátria”. Um pouco forçado, pois para mim comida é peixe e respectivos vizinhos, lá me coloquei em busca de escolha apropriada, tentando não defraudar o ilustre convidado. Por um rebate de memória lembrei-me de um restaurante do Bairro Alto, afamado no tema, que é o Casanostra, alvo de múltiplas referências elogiosas por diversos amigos e conhecidos. Munido da respectiva morada, lá partimos em busca do dito sítio, o italiano cheio de expectativas, eu nem tanto. Pois bem o poiso situa-se na Travessa do Poço da Cidade, ao nº 60, numa perpendicular à rua do Frágil. Local para o pequeno, com duas salas (foi o que me pareceu), ambiente jovial, empregados com boa apresentação. Até aqui tudo bem. Já sentados, abordo a lista procurando algo que me desperte a gula. Boa, têm carpaccio! Carpaccio (carne) para dois, então, seguido de “Tagliolini al Tartufo” para o anfitrião e “Botolo” para o convidado. Bom, quanto ao carpaccio, só tenho a dizer maravilhas. Estava de facto excelente, carne de boa qualidade, fiambreira bem afinada na espessura, tempero ajustado sem excesso de vinagre balsâmico ou de queijo ralado. O prato do meu amigo milanês a mim pareceu-me um simples rolo de massa cortada, recheado com espinafres e queijo, mas enfim o bicho adorou, tendo ouvido vários “bellissimos”…
Quanto ao meu, bem…era massa…polvilhada com umas supostas trufas negras e mais alguns corpos estranhos…enfim, comeu-se sem encantamentos de maior. No final, sobremesas: “Panna-cota” para o mafioso, gelado de mel para mim. Chegados a este ponto perguntei-me como era possível cobrarem-me 5 euros por duas bolas de gelado (ordinário, tipo Lidl) e quatro ameixas de conserva? Bebi mais uns golos de Cartuxa branco (2004), aliás o melhor do jantar, e pedi cafés. Conta total: 62.50 €.

Melhor: carpaccio
Pior: gelado mel
Avaliação: * (0 a ***).

A posição mágica de Patrick Wolf

Como alguém na Tripwire escreveu, e muito bem, eu posso perfeitamente pôr o último álbum de Patrick Wolf, com o nome sugestivo de "The magic position", a tocar e dançar e cantar de roupa interior pela manhã enquanto me arranjo para ir trabalhar ou num jantar mais sofisticado para amigos. Este é um álbum tão versátil quanto isso, recheado de momentos de belíssimos violinos tristes e melancólicos alternados por momentos verdadeiramente festivos revestidos de uma euforia contagiante que nos restituem a esperança de volta...

De referir ainda que este rapaz actuará no festival Sudoeste no dia 4 de Agosto, e pelo concerto que ele deu no Lux, assevero-vos que não vou querer perder mais esta actuação!


Patrick Wolf - Accident & emergency

Patrick Wolf no myspace

B-52's - 30 anos de ofício...

Sem saber bem porquê, a música destes rapazes/raparigas sempre teve um efeito surpreendente em mim...positivo!

Lufada de ar fresco

Handsome Furs - What we had




via Tripwire

Ainda sobre os Sopranos...

Sim, é uma série com muito sangue...

Os Sopranos.

Os Sopranos.

No passado fim semana passou na televisão americana o último episódio da saga da família Soprano. Pessoalmente, embora a curiosidade me roa por dentro, não sei ainda qual foi o final da mesma.

Comecei a ver esta série no canal 2 acidentalmente, e por falta de disponibilidade nunca a segui continuamente. Porém no Natal passado, alguém com bom gosto, resolveu ofertar-me o “pack” com a primeira temporada. Literalmente devorei a primeira temporada, depois a segunda, depois…bom, vocês devem imaginar o resto.

Eu não sou muito dado a televisão. Provoca-me sono. Contudo algo nesta série destoa das restantes séries que surgem abundantemente do outro lado do mar. Algum tempo atrás recordo-me de ler um artigo, no Público, num daqueles inúmeros cadernos que este contempla, em que se fazia a análise de algo que definem como a nova época de ouro da TV americana. Isto graças à qualidade ou nível médio deste tipo de séries, que começaram a rodar nos últimos cinco anos em particular, e que fez mudar o perfil médio de quem vê televisão. Entre outras referências o artigo aludia a “24”, “Dr. House”, “CSI”, “6 feet under”, e outras. Ao abordarem “The Sopranos” o autor referia que seria a melhor série de sempre feita nos USA. É uma opinião, discutível como tantas outras. Contudo um trecho de frase do referido artigo quedou-se na memória: qualidade literária. É isso. Os Sopranos estão muito acima das restantes séries não tanto pela qualidade dos actores, banda sonora, fotografia ou trabalho de direcção, mas pela riqueza do argumento e pela qualidade dos diálogos. Atentem aos diálogos entre a Drª. Melfi e Tony Soprano. Percam-se nas análises e raciocínios aparentemente frívolos de Carmela Soprano.

Cá no burgo (em Portugal) escreve-se pouco e mal. Devem-se contar pelos dedos os escritores vivos (cá) que o façam de melhor forma que os argumentistas que alimentaram as seis temporadas da família Soprano…

I used to be carried in the arms of cheerleaders

The National - Mr. November (live)

The Fratellis

Eu em animação não sou muito letrada, nem aspiro a isso. Vi este vídeo dos The Fratellis na MTV2 que achei muito interessante para colocar aqui. Cliquem no play. A sério, vale bem a pena, tanto pela música como pelo vídeo.


The Fratellis - Ole black'n'blue eyes

Our Love to Admire

Esperado com grande expectativa por todos quantos apreciaram os anteriores trabalhos dos Interpol, a banda de Nova Iorque que editará o seu 3º álbum no próximo dia 10 de Julho, "Our Love to Admire" já causou polémica pelo grafismo escolhido para a capa do álbum. Diz-se por aí que estamos na era do National Geographic e passar de ambientes negros e obscuros em tons de vermelho para pintinhas de leopardo ou, neste caso, de lince (veja-se acima pela capa do single) pode, realmente, ferir a vista a qualquer pessoa que se preze com bom gosto...

Enquanto esperamos ansiosamente pelo álbum e pelo concerto dos rapazes de Nova Iorque, que tantos teimam em colocar num pedestal (eles são muito bons, mas não caiamos em exageros!), no próximo dia 5 de Julho no SBSR, deixo-vos com um videoclip para aguçar a curiosidade, ali na barra lateral, do 1º single extraído do álbum, intitulado "Heinrich Maneuver".

Veremos se o conteúdo do álbum também não nos traz música às bolinhas...

Imperdível

Andrew Bird em concerto no Paradiso

Little Nemo…

Little Nemo é o personagem ficcional criado por Winston McCay (1871-1934) para uma série de banda desenhada publicada no começo do século XX, no jornal americano New York Herald, sob forma de pranchas semanais. O nome ou aventura inicial designava-se por Little Nemo in Slumberland.

As aventuras de Nemo funcionaram como referência incontornável para a elite dos desenhadores europeus de banda desenhada da segunda metade do século passado (Pratt, Moebius, Hergé, Giraud, etc) e continuam a funcionar como elemento de sonho para todos os homens que não deixaram de ser meninos…

Banda sonora de fim de tarde

The Cinematic Orchestra - To build a home


via The Tripwire

O que é nacional também é bom...

Old Jerusalem - Her scarf

Alcácer Quibir. Dia 10 de Junho.

“De que cor é o medo?”, perguntou D. Sebastião ao Duque de Alba, quando este o tentou dissuadir da empresa marroquina, na presença de Filipe II. “Da cor da prudência, Senhor”, respondeu o duque.

Este primeiro post que vos remeto, aborda um livro que li recentemente e que me cativou de forma particular, pois responde a algumas questões presentes no nosso subconsciente colectivo. A principal será: porque somos assim?

Por uns modestos 17 euros (ou seja menos que um concerto...), e após umas quatro ou cinco horas de leitura intensa, chegamos ao fim do túnel. O livro apresenta-nos (e aqui socorro-me de uma análise excelente que li algures, não recordo onde) quatro verdades:

-primeiro: que os países pequenos precisam mais de estratégia que os grandes (pois carecem de recursos para recuperar dos desastres);

-segundo: um país não se deve afastar daquilo em que tem vantagem competitiva;

-terceiro: liderança (um líder fraco faz fraca a gente forte, a frase não é minha, Camões dixit);

-por último: prudência. E aqui remeto-vos para o parágrafo inaugural deste post.

Leiam este livro, riam-se e por fim chorem. Eu sei que alguns de vós não esperavam um post destes, para mais como post inicial. Mas achei que era pertinente, tanto mais porque domingo é o dia que é...

Vontade de mudar

Pobre
de quem não tem
de quem
não tem ninguém
e sonha
que nunca é tarde
quando encontrar alguém

Leva
a vida inteira
perde a noite a chorar
E guarda
sem saber onde
a vontade de mudar

A bright morning

Inactividade

Eu cá acho que este blog está é a precisar de um colaborador masculino...