08 junho 2007

Alcácer Quibir. Dia 10 de Junho.

“De que cor é o medo?”, perguntou D. Sebastião ao Duque de Alba, quando este o tentou dissuadir da empresa marroquina, na presença de Filipe II. “Da cor da prudência, Senhor”, respondeu o duque.
Este primeiro post que vos remeto, aborda um livro que li recentemente e que me cativou de forma particular, pois responde a algumas questões presentes no nosso subconsciente colectivo. A principal será: porque somos assim?
Por uns modestos 17 euros (ou seja menos que um concerto...), e após umas quatro ou cinco horas de leitura intensa, chegamos ao fim do túnel. O livro apresenta-nos (e aqui socorro-me de uma análise excelente que li algures, não recordo onde) quatro verdades:
-primeiro: que os países pequenos precisam mais de estratégia que os grandes (pois carecem de recursos para recuperar dos desastres);
-segundo: um país não se deve afastar daquilo em que tem vantagem competitiva;
-terceiro: liderança (um líder fraco faz fraca a gente forte, a frase não é minha, Camões dixit);
-por último: prudência. E aqui remeto-vos para o parágrafo inaugural deste post.
Leiam este livro, riam-se e por fim chorem. Eu sei que alguns de vós não esperavam um post destes, para mais como post inicial. Mas achei que era pertinente, tanto mais porque domingo é o dia que é...