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Pessoalmente, e como escritor, não sou grande apreciador de Saramago. Isto não releva no entanto o facto de me orgulhar (como português) da distinção que lhe foi ofertada pela academia sueca. A sua escrita provoca-me um leve torpor, ou sonolência na verdade, dada a densidade dos parágrafos. Possivelmente falha minha, assumo. Na minha juventude li e reli várias vezes o “Memorial do Convento”, que me agradou sobremaneira. Mais tarde ainda li um ou outro título que já não me encantaram do mesmo. Aquilo maça-me, provoca-me uma sensação de estranheza, de tão elaborado que é. Enfim, será limitação da minha pessoa, ou gosto pessoal. Na verdade e alargando o contexto à escrita portuguesa, acho que se escreve pouco e mal. E do que tenho lido sempre preferi os mortos aos vivos. Gosto de Torga, Aquilino, algum Eça e pouco mais.

Este país está perdido, não está? Pior que isto só mesmo a novela da câmara de Lisboa...